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A Praia |
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«I try to be as progressive as I can possibly be, as long as I don't have to try too hard.» (Lou Reed)
quarta-feira, outubro 25, 2006Esta rapaziada deve estar a tocar automaticamente quando se entra na página. Se não, é questão de carregar no play ali em cima à direita. E clicar na foto para aumentar. terça-feira, outubro 24, 2006
Paulinha
Tatuou um ganesh na coxa chegou com a boca roxa de botox exigindo rocks Macacos me mordam se tenho alguma ideia do que estes versos podem querer dizer. A letra parece ser um disparate completo: passa três minutos a chamar a outra de «rata». E acrescenta o pormenor bizarro de dedicar a canção ao «zeca», que pelas minhas contas é o próprio filho do Caetano com a Paula Lavigne. Mas a entrada rockeira é muito forte, com estes versos surrealistas e cheios de aliterações, e depois da segunda audição «rocks» torna-se viciante. O novo disco do Caetano ainda tem o suficiente para recomendar o gasto. quinta-feira, outubro 19, 2006
Cúmulos
Era tão anarquista que não tinha sistema nervoso central.
quarta-feira, outubro 18, 2006
Odeio
Para anunciar que este blog vai acabar, já é tarde: há semanas que quem passa por aqui não encontra novidades. Para anunciar que acabou, ainda é cedo: não sei o que me reservam os próximos meses. Não sei se é purgatório, se é apenas limbo este estado em que me encontro.Entretanto, duas notas sobre personagens que me dizem muito. A música que toca neste blog, a última que acrescentei à music-box («Odeio»), quase me convence de que o último álbum de Caetano Veloso vale os dezesseis euros que custa na fnac (dezesseis: sem gralha). O álbum é muito fraco, francamente muito fraco: bem produzido, óptimos músicos, óptimo «som» - mas quando entra letra e voz é quase sempre asneira. Talvez o Caetano tenha precisado desta «catarse» lá do casamento de onde saiu, como dizia outro dia voz benevolente; mas nós não precisávamos da maioria destas músicas, letras desinspiradas, repetições do passado na melhor das hipóteses. Há coisas que se salvam, porém, como este «Odeio» - e este refrão «odeio você», terno, passional, insistente por sobre as coisas que acontecem. E mais uma ou outra música. O disco do Chico é uma história completamente diferente: finalmente ouvi-o e isso decidiu-me, de uma vez por todas, em relação ao concerto no início de Novembro. Venderei os bilhetes. Há canções boas, mesmo muito boas, mas este compositor devia estar a compor para outros. A voz já não se aguenta. (E, entretanto, às quintas-feiras, continuo a tomar conta daquela página - que, à minha vista, não tem nada de blog.) Links
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